À ESPERA

Ansiosa e fremente, esperei tua chegada,
noite extensa, mas que longa madrugada.

                      ​Tinha sido combinado, eu confiei na palavra.

Por que tanto te demoras, não vês que o tempo passa?
Corre depressa, tem pressa, logo, logo se esfumaça.

                      Sento, levanto, confiro o que marca o relógio.

Assim vão rolando as horas e eu, aqui, à espera,
quisera que tu chegasses, eu quisera, quem me dera.

                       Tremo, fremo de desejo, anseio pelo teu beijo.

Ao longe um ruído de passos, desperta minha atenção,
na certa é o meu amado, dono do meu coração.