BARRO
Parado no tempo,
os olhos parados,
arame farpado...
O chão puro barro,
que suja meus pés.
CALOR
Olho o teto descascado
do meu quarto...
Da janela espiam estrelas,
que iluminam este vazio.
De repente ficou quente,
não morro de frio.
DESASTRE
O que sei
o vento leva,
quisera levasse, lavasse
esta mágoa cimentada.
Desabou o barracão,
foi pura destruição.
Uma criação de Alkas
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É só esse arame farpado
que está a nos separar
e o coração acelerado
anda louco pra o saltar...
que está a nos separar
e o coração acelerado
anda louco pra o saltar...