TANTO DE TUDO E TUDO DE TANTOc
SÃO TANTAS AS URGÊNCIAS
Vemos sim prantos incessantes de nossa natureza, e o que fazemos se não bradar sem ecos daquilo que somos, compomos, habitamos e sequer reverenciamos.
Apenas reverenciamos seres autômatos, comandados pela inércia do pensar e do agir enquanto poucos furiosamente invadem o pensar de um coletivo condicionado à ser comandado e condenado pelo seguir ordem até que despertem ou não...
E o coração está apertado, pois são tantas as urgências...
SÃO TANTAS AS EMERGÊNCIAS
Temos sim urros incandescentes de nossa natureza, e o que fazemos se não chorar sem lágrimas daquilo que plantamos, condicionamos, utilizamos e sequer respeitamos.
Apenas respeitamos seres lacônicos, comandados pela inércia do comer e dormir enquanto poucos copiosamente invadem o existir de um coletivo condicionado à ser ludibriado e vilipendiado pelos seguir ordem até que percebam ou não.
E o pulsar está acelerado, pois são tantas as emergências...
SÃO TANTAS AS INDULGÊNCIAS
Demos sim contos urgentes de nossa natureza, e o que fazemos se não julgar sem normas daquilo que sabemos, contemos e transgredimos e sequer valorizamos.
Apenas valorizamos seres anônimos, comandados pela inércia do ser e ter enquanto poucos ensurdecidamente invadem o agir de um coletivo condicionado à ser perdido e assassinado pelo seguir ordem até que reflitam ou não.
E o caminhar está desencontrado, pois são tantas as indulgências...
SÃO TANTAS AS INDECÊNCIAS
Padecemos sim cantos incandescentes de nossa natureza, e o que fazemos se não reproduzir sem pensar daquilo que precisamos, almejamos, buscamos e sequer lutamos.
Apenas lutamos seres estupefatos, comandados pela inércia do esmolar e pedir enquanto poucos inadvertidamente invadem o direito de um coletivo condicionado à ser amarrado e enganado pelo seguir ordem até que acordem ou não...
E o tocar está insensível, pois são tantas as indecências...
SÃO TANTAS AS ELOQUÊNCIAS
Mexemos sim memórias inconscientes de nossa natureza, e o que fazemos se não discordar sem rememorar daquilo que precisamos, desejamos, utilizamos e sequer contemplamos.
Apenas contemplamos seres caricatos, comandados pela inércia do olhar e sentir enquanto poucos alienadamente invadem o usufruir de um coletivo condicionado à ser punido e servidor pelo seguir ordem até que caminhem ou não...
E meu olhar está cansado, pois são tantas as eloquências...
SÃO TANTAS AS INCONGRUÊNCIAS
Padecemos sim imoralmente de nossa natureza, e que fazemos se não fugir sem discernir daquilo que vemos, cremos, oramos e sequer refletimos.
Apenas refletimos seres proscritos, comandados pela inércia do lutar e buscar enquanto poucos evanescentes invadem o querer de um coletivo condicionado à ser morto e plastificado pelo seguir ordem até que pululem ou não...
E o pensar está inadvertido, pois são tantas as incongruências...
SÃO TANTAS AS REENTRÂNCIAS
Sabemos sim impermanentes de nossa natureza, e que fazemos se não interagir sem viver daquilo que cresce, padece, esmorece e sequer verificamos.
Apenas verificamos seres rebentos, comandados pela inércia do fazer e poder enquanto poucos imoralmente invadem o viver de um coletivo condicionado à ser convertidos e massificados pelo seguir ordem até que conscientizem ou não...
E o amar está ressentido, pois são tantas as reentrâncias...
dedico essas escrevinhações à Eloah Marghoni