Outros tantos
Quem dera meu pensar seja importante,
como tão profundas obras tenho visto!
Somente um pouco, sim... Ainda insisto.
Embora meu pensar seja inconstante.
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Vontade... tanto tenho,
de compara-me a grandes nomes;
de desfrutar-mos de um pensamento que mantenho,
mas fora isso, sou só um nome.
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Nome que nada é em outros tantos,
tantos outros no quais tanto admiro.
Que de um simples verso, arranca-me um suspiro,
e alegra-me o dia nos dias dos meus prantos.
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Quero gritar-me em versos as contradições do meu peito,
assim como ti, Camões...
Mestre deste bem feito!
Onde, a cada linha que narro, banhar-me faz em emoções.
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E em vão momento triste,
lembrar-me faz, a imagem de um jovem moço,
que de amargura vida, visava um poço...
Nobre cavalheiro em vida, Tão pouco hoje ainda existe!
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Romântico...
Em versos, narra-te o medo,
versos teus, Álvares de Azevedo,
que, canta-los forma um triste cântico.
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Augusto dos Anjos, Drummod de Andrade,
José de Alencar ou José de Anchiete...
Em vista a eles, eu, não sou poeta,
sou só mais um na humanidade.
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