Ignorância
Um corpo jogado ao relento...
Tão esperançoso quanto um verme que rasteja na carne crua
Dei-me o mínimo de interesse ó corpo moribundo
Uma existência que se aproxima da anulação
Um ser que é comparado a um verme que reza para ser devorado enquanto ainda se mexe.
Dei-me um olhar digno de pena, um calafrio de nojo, a copreensão do quão nada você é ó existência esquecida.
Se tiveres dignidade para rezar
Reze por mais força
Força para continuar esquecida, força para manter se parado aqui mesmo esperando para ser ignoravelmente lido.
Dei-me a vergonha ó corpo relento
Vergonha de ser tão ilogicamente descrito como “ser”, vergonha de ser tão nada para um ignorante que não consegue te dar motivos para escrever.