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PROSOPOPEIA XXXI

SAGA HYPPIE POEMA 06

Acampados na beira da estrada e cansados.

Contados, mais de cem quilômetros andados.

Carregando lona, vasilhas e sempre acenando

Empinando o polegar, pela carona implorando.

Meninas conseguiam, coitadas, isto era a sina.

Feminina... Pois sim, ou dá ou desce peregrina.

Imundos e nojentos, fedorentos e vagabundos,

Rotundos e injustos... Tanta água neste mundo.

Rios, bica d’água, regatos... Banho até com frio.

Sadio, asseio evita doença, remédio não me fio.

Acampado, jantado, musica de quarteto violado,

Afinado, violão, coral, canção e poema recitado.

Avança no novo dia, os desafios, nova andança.

Criança, adultos, ingênuos, sabidos e esperança.

Canção de saudades, suspiros de uma doce ilusão,

Lição de amor, sacrifício, mas certeza no coração.

Destino eu não o sei, ainda sou apenas o menino,

Cretino, deixou pai e mãe e irmãos em desatino.

Também seus amigos ficaram e quem não os tem?

Desdém é o que lhes fez, para ser um zé ninguém.

Vai cão danado, morra, apodreça no lugar que cai

Sai cachorro da minha terra, aqui não tem um pai.

Bonito ser um rebelde, ser livre e ganhar no grito,

Maldito, vá atrás do sonho de chegar ao infinito.



Mestre jacó enfeitou a página com esta sábia interação obrigado mestre.

Profundo, profano mas primeiro,

Na vida de quem ainda nada sabe...

Julgar a ninguém o mérito, cabe,

Pois todos somos aventureiros..

 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 11/03/2015
Reeditado em 17/03/2015
Código do texto: T5165681
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