Foto:   Práticas   de   Acção   Educativa
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Autores que compõem em Fosléxis

          1. ( 50) Bosco Esmeraldo
          2. ( 15) Margareth DSL
          3. (   2) Esther Lessa
          4. (   1) Ana Lúcia Paiva
          5. (   3) Marne Pimentel
          6. (   1) Marli Caldeira Melris
          7. (   1) Norma Aparecida Silveira Moraes
          8. (   2) Aíla Brito
          9. (   2) Nino Cents

         10. (   2) Amim Nésius
            11. (   1) Maria de Jesus


Total :    080
Faltam:  020

 

Precisamos de, pelo menos, mais três poetas compondo em Fosléxis para alcançarmos o objetivo.


Juntos estamos chegando lá!


Ciranda Pró-Fosléxis Parte II
E TODO DIA É DOMINGO, POIS É O DIA DO SENHOR
Fosléxis #046: Dueto Harmônico
Od L'Aremse M Peterson


Domingo, Dominus nobiscum,
Isto é, o Senhor é conosco.
Na segunda, está também.
Na terça faz tanto bem!
Na quarta, quinta convosco.
Sexta Dominus vobiscum.

Sempre o Senhor presente,
mesmo pra quem não O sente.

Na segunda, terça, quarta
quinta e sexta é também feira.
São dias sãos, com certeza,
Pois faz bem à natureza.
Domingo é feira primeira,
Nos dá bens, comida farta.

No Sábado, porque me canso,
Deu-nos dia do descanso.

E assim, nos deu cada dia,
sem desfazer nem um pingo,
quando o destino Ele urdia.

Tudo deu-nos por penhor...
É, todo dia é domingo,
pois é "Dia do Senhor".

Nos pôs quais nobres gardingos,
em seus diários domingos.

 

E TODO DIA É DOMINGO, POIS É O DIA DO SENHOR
Fosléxis #046: Dueto Harmônico
Margareth D S Leite



Domingo, desde os antigos dias
Consagrado pra nosso descansar
Adorar em um Corpo no Senhor
Com gratidão entoar louvor.
Na segunda as lidas vão recomeçar
Renovada estou voarei qual águias.

Os meus dias ao Senhor pertence
Em Suas mãos tudo prevalece...

Terça há em mim um intervalo
Reabasteço lendo Sua Palavra
Pois é ela que me livra
De segunda a domingo
Louvo a D’us e intercalo.

Quarta minha parte equivalente
O Senhor é abundante...

Abençoa-me fazendo-me vencedor
Quinta e sexta por ele renovada
Não importa o dia sou um adorador.

Sábado é lazer sou agraciada
Família, bens, saúde bênçãos.
Minha força em D’us renovada.

Maravilhas de grão em grãos
Meus dias não são em vãos.

 

SENDO QUAIS NOTAS MUSICAIS
Fosléxis #045/013: Dueto Monolítico Intercalado
Margareth DSL X Od L A'remse



Que haja em nós a esperança
Numa crescente escala em Sol
Em relativo Mi menor,

Num alegre, triste pormenor.
Sejamos quais girassóis
Pauta do amor a herança.

Tendendo em baixa o egoísmo,

Valorizando o altruísmo.

Esvaziar tal ego em Si

Se lança de si pra Lá,
Seja bemol, sustenido,
Stacato em tom gemido
Sai glissando um “lá-lá-lá”
Ou pizzicato ao chassi.

Não importa se em Sol maior,
Ou um Ré sem Dó, que é pior.


Ao Sol Maior da Justiça
Ou em Mi menor relativo,
A Verdade não postiça.


Ao Fá do fado, o destino,
Escalando em lenitivo,

nem bem afinado violino.

Humilde, em Si revestido.
Ao Sol Maior sustenido. 

 

 
NÃO DESPERDICE ESTA BÊNÇÃO!
Fosléxis #044: Dueto Monolítico Intercalado

Amim Nésius e Od L'Aremse



Eu fico assim, resistindo
vou, até não poder mais.
O sono me vai pegando,
de mansinho vai cercando
até os instantes finais...
E eu acesão, persistindo.

Ponta dos dedos dormente,
e eu ali, renitente…


Vou às últimas consequências,
insisto ali antenado,
escrevendo sem parar.
E o torpor a me encarar,
me quer deixar desligado
Qual máquina… Que incoerência!

Enquanto eu resisto e luto
firme e forte, resoluto.


Descendo vem dopamina
creio que do cerebelo,
a escassear serotonina.


Chega a arrepiar-me os pelos,
medula espinhal se mina,
torpor dos pés aos cabelos.


Se o sono vem, não persista!
Durma logo
, não resista!
 

 
QUEM PLANTA COLHE, É CERTEZA (Dueto)
Fosléxis #043Dueto Monolítico Intercalado
Amim Nésius e Od L'Aremse


Vejo quanto em mim mudou
em cada fase vivida,
em processo, aprendizado,
Treinamento bem aplicado.
Cada fase de mi'a vida
foi bom, enquanto durou.

Não foi fácil lhe confesso
Mas, como valeu o sucesso!


Comigo também foi assim,
desde a primeira infância,
fosse qualquer brincadeira
com olho em mira bem certeira,
preparo à futura instância…
Quer pelo não ou pelo sim.

Na Escola, recreio ou em casa,
brinquedo, estudo extravasa.


E a gente vai crescendo,
se evolui a aprendizagem,
Desafios concorrendo.


A vida é uma grande viagem,
quem se faz bem escolhendo,
Foge sus da malandragem.


No futuro colher vou
Do que plantei, como vou!
 

 
SEMPRE NAS VEIAS OS PORQUÊS
Fosléxis #042: Dueto Monolítico Intercalado
Nino Cents X Od L'Aremse


Bom foi enquanto durou
Os meus tempos de inocência.
Não teve qualquer maldade.
Senti maior crueldade,
Foi qual sofresse violência.
Quando, alguém esta, roubou.


Tudo é puro para os puros;
Nada é puro pros impuros.


Fui tal qual menino velho,
Pensava qual gente grande.
Mui sério, compenetrado.
Nas ideias, bem centrado.
Pureza inda hoje se expande
E é a essência do Evangelho!

Bons lembrares sobrevêm,
Quais dons que a todos convêm.


Da idade dos “porquês”
De fato, nunca saí,
Vida embase em bilboquês.


Fazendo sobressair
A sede por tantos quês,
nortearam meu vir, meu ir.


Nunca saí uma só vez
Da idade dos porquês.



QUE VENÇA O AMOR!!! 
Maria de Jesus Carvalho

Fosléxis #001: 

 
Amar é desdobrar o coração
na mais profunda forma de querer.
Poder ouvir o toque de áureas liras
a desferir canções em suas fibras.
E toda a ressonância do seu ser
reveste-se da magia de um condão.
 
E chovem flores mil em sua alma…
Da natureza morna, vem a calma.
 
É o amor, o mais belo sentimento,
quando existe doação, cumplicidade
tal qual arrulhos doces de pombinhos
aconchegados dentro de seus ninhos,
na atmosfera de felicidade
onde a entrega requer acolhimento.
 
Amar é um renascer a cada dia…
É um ressurgir constante da harmonia.
 
E no perdão reside a própria essência
que alimenta uma nesga de esperança
no reflorir benéfico da vivência.
 
Após a tempestade, vem bonança…
Pois não combina amor com violência,
mas a paz de um sorriso de criança.
 
Seja em que esfera, circunstância for,
que em nossa vida, vença sempre o Amor!

 


Maria de Jesus A. Carvalho
Fortaleza, 27/01/2015.

Maria de Jesus A. Carvalho
Escritora - Fortaleza-Ce


Fosléxis #046: ASSUNTA PRA SER FELIZ
Nino Cents



Quanta saudade tenho
dos meus tempos de criança,
do manto da inocência...
Dos porquês, quanta insistência!
De crescer, tinha a esperança...
Cabedal rico detenho.

Não almejei vida vadia,
Coragem, vigor me invadia.

Nascido e crescido na roça,
Aparado por parteira,
Mãe pinta cortou-me o umbigo,
No curral enterrou, digo,
Bem no arrimo da porteira,
Pra eu ser rico. Hei! Sem coça!

Meu tempo foi dividido,
Escola, trabalho. Divertido.

Sempre levei tudo a sério,
Escola e também brincadeira,
Roça cuidei sem mistério.

Sem bandalho ou bandalheira,
Do bem, nunca deletério.
Casei, fiz filho em fileira.

Com as bênçãos de D'us (que beleza!),
Felizes, sim, com certeza.

 

RECORDAR É VIVER
FOSLÉXIS:  #015

Margareth D S Leite



Se pudesse eu voltaria
Nos tempos das algazarras
Pra brincar não tinha hora
Desde cedo, sem demora
Sem amargura, só farras
Ao amanhecer, pura alegria.

Era assim muito moleca
Amava brincar de boneca...

Mamãe deu-me à luz em casa
o Doutor não tinha pressa.
Nasci galega, saudável
Chorava em voz sensível
Papai, sua alegria expressa.
Tudo, a seu tempo, nada atrasa.

Era alegre e bem peralta...
Com cachinhos, nada em falta.

Levada espevitadeira,
Feliz, de pura inocência...
Correria e brincadeira.

Tal qual anjo sem malícia
Bem lourinha, de cachinhos,
Feliz, não aborrecia.

Cresceu só mudou um pouquinho
Voa, sonha (qual) passarinho...

Alelos Esmeraldinus, Margareth D S Leite, Amim Nésius, Nino Cents e e outros vários
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 27/01/2015
Reeditado em 28/01/2015
Código do texto: T5116447
Classificação de conteúdo: seguro
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