Um caminho do meio (História)

"É bem assim mesmo,

Não é sobre tudo que eu escrevo.

Ainda há muitas coisas que quero contar

Coisas que demonstram o meu jeito de olhar."

Eu possuo uma visão muito diferente das visões que são mais comuns. Às vezes eu até me sinto especial, outras vezes, eu me enxergo como só mais um.

Há uma certa... Explosão dentro de mim... Uma explosão de sentimentos. Uma explosão tão intensa que chega a me causar tormentos. Para quem não sabe ou não me conhece, eu sou um jovem poeta, ainda descobrindo a vida, o amor, o ódio, o perdão e dentre todas as outras coisas que a vida nos proporciona. Mas não sou só um jovem poeta com um olhar que eu julgo ser diferente. Eu sou um jovem poeta solitário que em folhas de um falso diário pede para forças ganhar.

Tenho apenas dois amigos do peito, que julgo ser os únicos com quem irei contar até o final de minha vida, e mais uma rodinha de amigos que sei até onde irão estar comigo, e tem minha confiança, mesmo assim, apenas dois é que tenho plena certeza.

"Sempre me questiono qual o verdadeiro motivo de viver

Mas às vezes eu esqueço de simplesmente Viver.

A vida é resumida em nascer, crescer e morrer

E só existe um motivo verdadeiro se você realmente quiser fazer."

Muitos já me perguntaram e, talvez, até vocês se perguntem: - Se você sabe com quais amigos contar e tem confiança em algumas pessoas que você diz serem realmente seus amigos, então por que você diz ser um poeta solitário?

Sinceramente? Não faço a menor ideia de como explicar isso a vocês por não saber explicar isso a mim mesmo.

Como eu já disse, eu tenho uma explosão de sentimentos! Qualquer coisa que me aconteça, tenham certeza de que irá se tornar uma poesia. Dependendo do que acontecer e como acontecer, será feita de uma forma odiosa ou melancólica ou mesmo será retratada de uma forma amorosa.

Por tal explosões de sentimentos, acabo me sentindo solitário, mesmo rodeado de amigos, me sinto solitário... Ainda não sei o verdadeiro motivo, talvez possa ser uma paixão do passado, algum rancor que ainda guardo ou somente uma pressão psicológica que eu esteja colocando em mim mesmo.

"Sempre, aconteça o que acontecer

Quero que você siga em frente

Sem se importar com toda essa gente

Que só fará te desmerecer!"

Tenho algumas obras críticas em relação a sociedade (obras que ainda não cheguei a adicionar ao catálogo do Recanto das Letras), sendo elas: A Margem da Lei, Por que não admitimos o erro?, Dia melhores virão (Palavras... Lutas... Direitos!), Rios de sangue, entre outras, sendo que algumas delas tratam a crítica de forma variada, não é só crítica, sempre há uma história por trás de cada uma delas.

Rios de sangue: Como esquecer de uma das minhas melhores obras. Um amigo meu já a comparou com Civil War, música do Guns N' Roses e, não posso negar, ela é praticamente copiada dessa música mesmo. Eu estava ouvindo Civil War num loop infinito a ponto de causar 'exaustidão', quando os versos foram surgindo assim de repente, claro que também prestei minha homenagem fazendo menções a ícones que aparecem nessa mesma música, como o próprio John F. Kennedy.

Eu retrato um pedaço da guerra civil mesmo, mas não é preciso. Naquele tempo em que eu escrevi essa obra, minha visão ainda era muito limitada. Hoje, a cada dia que passa, eu vou ampliando mais a minha visão para trazer novas obras.

"Sempre há um meio termo...

Sempre haverá o caminho do meio.

Sempre há um alternativa,

Somente a morte é que não podemos burlar na vida!"

Claro que não irei ficar contando sobre cada obra minha, afinal, eu escrevo para desabafar e, sinceramente, não quero que vocês vejam só como um desabafo. Quero que vocês enxerguem o meu desabafo dos seus pontos de vista, quero que enxerguem a obra não como eu a escrevi, como eu acho que ela seja, mas sim, como vocês acham que ela deve ser, toda a mágica que ela guarda, todos os versos, por mais simples que sejam, cada verso é montado para se encaixar com os outros, cada verso é bem trabalhado.

Se quiserem, adorarei conversar dessa forma com vocês, fazer obras em que converso com os meus leitores. Se quiserem conversar mesmo, também está disponível aqui no meu perfil do Recanto as informações para contato.

Se algum dia eu descobrir o motivo de tal solidão, tenham certeza de que, a primeira forma de desabafar, será em uma de minhas obras.

Obrigado a todos pela atenção,

Att.: Luís Fernando

Luís Fernando Pedro Paulino da Silva
Enviado por Luís Fernando Pedro Paulino da Silva em 07/01/2015
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