Há uma réstea de luar me espreitando,
pelas frestas da janela observando
minhas pálpebras pesadas das nuvens do dia,
E o meu sono escasso com sede de vigília.
O pensamento voa, minh’ alma navega
E o mundo na sua crueldade tudo me nega.
Já não tenho o aconchego do seu abraço,
A noite é de névoas e só me traz cansaço.
O murmúrio do mar é meu único acalento,
Entoa a canção que adentra meus aposentos
Sinto agora a brisa leve se achegando,
Um vento de amor me acariciando.
Obrigada poeta Aleixenko, valew a participação.
Nós dois debaixo do caramanchão
Apreciávamos uma réstia de luar
No arrebatamento da nossa paixão
No mais sublime e doce jeito de amar.