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O CHORO FOGE DE MIM
 
Às vezes quero chorar
E o choro foge de mim
Mas a minh’alma a gritar
Jorra sangue carmesim. 
 
Jorra sangue carmesim
Mas a minh’alma a gritar
E o choro foge de mim
Às vezes quero chorar.
 
Não sei até quando dura
Essa dor que me consome
Quer levar à sepultura
Não tem dó de um pobre homem.
 
Não tem dó de um pobre homem
Quer levar à sepultura
Essa dor que me consome
Não sei até quando dura.
 
Às vezes quero chorar.
 
(Christiano Nunes)
 



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