DIVAGO

Depois do amor eu preciso
Descansar, eu sei, e o faço
Deito-me e, depressa, deslizo
Deixo-me embalar nos teus braços.

Divago, sonho contigo
Dizendo palavras de amor
Devo estar num belo abrigo
De ti eu sinto o calor.

Dádiva é este querer
De joelhos venho a Ti
Desejando agradecer
Dúvidas, às vezes, senti.

Declamo poemas e canto
Declaro a minha vontade
Dos meus olhos rola o pranto
De tanta felicidade.

            .  .  .

 
Dentro do peito calado
dor incômoda se agita
deixando como legado
dias de busca, desdita.

Deixo aqui o meu abraço
doce poeta inspirada
delicia é este espaço
devo dizer: Obrigada.




PoeRima é criação de Fernanda Xerez
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