A LEI DO PLANTIO E DA COLHEITA
Fosléxis #006: Dueto, MargarethDSL e Bosco Esmeraldo
Aos dez, vivem infância feliz
Em arco-íris, levados da breca.
Aos vinte, sonhar em desfrute.
Nos trinta, remelexo inquietute.
Sua lógica deixa os pais careca,
Aos quarenta, pássaro perdiz...
A dar voos rasantes ao chão,
Nas alturas com mais emoção.
Condor, qual grande abutre dos Andes
Temeroso pela envergadura,
Inicia aventuras dos ais,
Em voo rasante sempre são os tais,
Voando ao longe, pelas alturas,
Querendo ser tal ave, não desandes...
Em cultivando boa juventude,
Boa velhice tens em plenitude.
Com o tempo, as intempéries
Ainda que haja traquejo...
Obscuras as planícies estéreis.
E, sempre a sonhar como petizes,
Em ameno fim, seu central desejo,
Ir dormir tranquilo entre as perdizes.
Colherás na certa o que plantastes,
Realizarás tudo o que sonhaste.
Fosléxis #006: Dueto, MargarethDSL e Bosco Esmeraldo
Aos dez, vivem infância feliz
Em arco-íris, levados da breca.
Aos vinte, sonhar em desfrute.
Nos trinta, remelexo inquietute.
Sua lógica deixa os pais careca,
Aos quarenta, pássaro perdiz...
A dar voos rasantes ao chão,
Nas alturas com mais emoção.
Condor, qual grande abutre dos Andes
Temeroso pela envergadura,
Inicia aventuras dos ais,
Em voo rasante sempre são os tais,
Voando ao longe, pelas alturas,
Querendo ser tal ave, não desandes...
Em cultivando boa juventude,
Boa velhice tens em plenitude.
Com o tempo, as intempéries
Ainda que haja traquejo...
Obscuras as planícies estéreis.
E, sempre a sonhar como petizes,
Em ameno fim, seu central desejo,
Ir dormir tranquilo entre as perdizes.
Colherás na certa o que plantastes,
Realizarás tudo o que sonhaste.