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“PROSOPOPEIA X II”

 


Espere Arthur, calma não galope assim tão célere,
Coopere ou não vai ter nos braços sua Guinevere.

Assim, devagar... É nossa estrada, ela não tem fim.
Vim para você! Dói ver o amigo ter amor por mim?

Ameno seja Arthur, é rei, não se sinta tão pequeno...
Sereno foi deitar-me com Lancelot na cama de feno.

Sei que tens ciúmes, desculpe pelo mal que causei,
Errei, mas como ia saber que seria esposa do rei?

Acredite, não sabia e sonhava que felicidade existe...
Ouvis-te Arthur? Foi paixão, se boa ela não persiste.

Castigo, pois, teria me guardado, para estar contigo.
Digo, estaria só com o rei a lutar contra seu inimigo.

Subir naquela távola redonda e nua dançar e me exibir,
Compelir cavaleiros a lutar com honra pelo seu porvir.

Excalibur! Gritarei sobre a espada do reino de Asalur,
Oconcur para cavaleiros... Meu amor é do rei Arthur.

Forte, seja Arthur, aprume a dignidade do seu porte.
Suporte a perda do hímen, dado  para Sir Lancelot.

Chorarei em toda batalhas, a santo Graal implorarei,
Rezarei pedindo pelo amado, esposo amante e eterno Rei.

 
Minha querida amiga e poetisa Teresa de Sá Carneiro escolheu o tema, mas achou difícil coordenar às rimas e resolvi aproveitar e ajudá-la a fazer a sua primeira prosopopeia,
espero que esteja a seu gosto minha doce amiga. Um abraço.
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 23/09/2014
Reeditado em 23/09/2014
Código do texto: T4973221
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