“PROSOPOPEIA -XI”



Parado, o cavaleiro olhou bem desconfiado,

Acalmado o cavalo, com cabresto retesado.



Sentido alerta para tudo que está escondido,

Vivido, sente a hora de ser bravo, aguerrido.



Ergue a lança e afronta aos que o persegue,

Imberbe ainda, mas com coragem consegue.



Arrosta quatro inimigos e para todos mostra,

Prosta-os sem vida, mas vários nele encosta.



Valente faz brilhar sua aura de combatente,

Habilmente assusta e espanta seu oponente.



Lança traiçoeira atirada nas costas o alcança,

Avança ainda, mas sem força não há pujança.



Cai, vê o céu azul, à tarde deslumbrante se vai,

Esvai a vida, do seu olho azul uma lágrima sai.



Lisonjeiro? Não foi o ultimo nem será o primeiro

Altaneiro, só seguiu o destino de ser cavaleiro.




 
A prosopopeia afinal ficou neste formato, se alguém quiser experimentar, basta ver como está agora. A primeira palavra deve rimar com a última palavra do verso, o segundo verso acompanha a primeira e a última rima. Não é difícil e não me arvoro em criador. Se tem valor literário quem o escrever ou ler é que poderá senti-lo. Não há métrica, os versos podem ser do tamanho que determinar quem escrever, não há também quantidade de versos, faça enquanto durar sua história, que não tem de ser sobre romances ou amor, e sim o que escrever quando não aparecem à inspiração para poemas mais importantes como sonetos, trovas e todas as maravilhosas formas de poesia existentes. Quem quiser se arriscar... Seja bem-vindo. Supondo que em apenas dois versos você consiga dizer o que deseja, ótimo, está valendo.

 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 22/09/2014
Reeditado em 23/09/2014
Código do texto: T4971751
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