Fosléxis #003: FLAMANDO EM NÍVEA LUZ

FLAMANDO EM NÍVEA LUZ

Fosléxis #003: Hexassílabos

Bom dia, Caros Neurônios!

Que bom! Posso pensar!!!

É sinal que inda existo.

Em sinapses persisto,

na vidar repensar.

Por fim, recomeçar.

Um a um se apagando,

meu tempo se findando...

Memória comprometo,

blocos, lógica reais

apesar dos becapes,

vez por outra dão escapes...

Afundo-me em virtuais,

várias gafes cometo.

Pensando, mão no mento...

Maldito esquecimento!!!

A pagar maior mico,

em constante apagão

a sentir-se impudico.

Fim da senda, um clarão

flamando em nívea luz,

a explodir de emoção.

Caminho que conduz

aos braços de Jesus.

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Fosléxis

Fós (gr. phós = luz); Léxis ('cs', gr. = palavra), ou seja, 'palavra de luz'. p.ex. ideia brilhante, versos iluminados.

(*) (nome provisório)

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COMO COMPOR UM FOSLÉXIS

Fosléxis, criação do Poeta Bosco Esmeraldo, faz parte do seu acervo estilístico ALELOS ESMERALDINUS.

São 24 versos dispostos na formatação:

Estrofação: 6-2, 6-2, 3-3-2,

Métricas: tetra, penta, hepta, enea e decassílabos.

Rimada: ABCCBA DD, EFGGFE HH IJI JKJ KK

Obs.: Preferencialmente, as regras de rimas e métrica devem ser e mantidas, mas, deixando o poeta mais livre, é permitido usar 'pseudorrimas', ou seja, aproximação de sons utilizando-se da assonâncias ou aliteração. Isto é, rima com repetição de sons ou proximidade sonora. Não serão desconsiderados os poemas atípicos. São todos bem-vindos.

Só sabe o sabor do quitute aquele que o degusta. Então, mãos à obra e sejam bem-vindas belas obras.