CEGUEIRA
Por que será que te quero
deste jeito desmedido?
Não tem razão, nem sentido,
porque nada eu espero
de ti, a não ser desdém.
Passas por mim, não me vês.
Não uma vez, duas... três...
Para ti eu sou ninguém.
. . .
Falas de meu desdém
mas é um sentir recolhido
em matéria de cupido
não passo de um neném
uma hora há de chegar
agora que deste o mote
irei com sede ao pote
adeus darei ao poetar
mas é um sentir recolhido
em matéria de cupido
não passo de um neném
uma hora há de chegar
agora que deste o mote
irei com sede ao pote
adeus darei ao poetar
Um estilo criado por Od L Aremse M Peterson
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