Fractais Pt 2.: A Última Artéria

O módico médico

Digere e dirige

Para denominar, demonizar

E desumanizar

A umidade que é a humildade

Da humana idade.

Como num triste carrossel

O escarcéu escarra o céu

E num átimo do átomo

A coma do cometa

Entra em coma.

A presa séria

Presa seria!

Estamos amando

A mando de quem?

“Eu confio em vós

Na voz eu confio,

Ave Maria!”

Alvenaria!

É de São, pastoril?

Edição pastoral

De versos diversos.

Que o limítrofe

Lime estrofes

Da crista

Cristã!

A maresia

Do mar é heresia

Dá nó ao dano

No nó deste lado

No Nordeste ardo:

“Dia D, mã!”

Em Diadema?

Entre vanglória

E a vã glória

O que põe azia

À poesia

É a Ingênua

Índia nua

De gana e ânsia:

“Por experiência,

Espera a ânsia,

Esperança!”

Preciosa

Prece rosa

À pré-cirrose

Faça tilintar

E tintilar

Deste lado

O destilado

“Nostro Domus”!

Deixe a aranha,

Que arranha

Só risos,

Descalça

De descasos

Meta a meta!

Conta um conto

Em pranto e pronto!

É você a sumir

E assumir

O lado legal

Do legado

Exercito meu exército

(É mérito do emérito!)

A bala abala

A tradição com traição.

É um erro ermo

Como dura a madeira madura

Até chegar a foice e...

Foi-se

Sublinhe o sublime:

“O âmago amargo!”

E vai privar da hibernação

Que a privada ibera-nação

Pira e se gaba

Lá em Piracicaba.

É a safadeza cretina

Se safa, desacredita!

Hoje? Cana!

Ô gincana

Que deixa a deixa:

Sex instagram

Insta grana

Da sexista grã-fina

Que vai e leciona

Volta e lesiona

Ontem “mó” fina

Hoje mofina

Amanhã morfina

Tem pó pra bacana

Lá em Copacabana

“I WANT THE GARDEN NOW!”

Fonte forte

Que da

Queda

Vou à Marte

E vou amar-te

“Mas você para

Ou vou separar,

Pois nessa imensidão

Hímens se dão!”

O amor tece

E amortece,

Na veloz semelhança

Da verossimilhança,

O tecido

Por ter sido

Os dez temidos

Em mim: aspirações

Minhas pirações!

Os que operam

Cooperam

E com suavidade pressentem

Sua vida de presentes:

Vai e atravessa dissolvendo

Através disso, vendo...

Após o rimbombar

Eu ri, bom bar!

“Sorridente,

Se oriente!”

Amanhecerá e

Amanhã será

Como antigas

Cantigas

No meu crediário,

Que é diário,

Com meu cabotino

Cappuccino!

A pagã dos Raios

Apagando os raios

Enquanto meço a dor

E adormeço

“A Terra Dor”

Aterradora!

Baila linda

Bailarina

Tens medo lá

Ainda na medula?

Agoura

Agora!

Vou ser

Você

Botando

Butano

Pós-tortura

Para a tontura...

“Quem namora,

Não mora!”

Sósia é só azia

Vou com minha cara velha

Em barco, caravela

Olhem o sapo lá

Olhem o sapo lá

Olhem o sapo lá...

(Reapresentar palavras não torna o papagaio livre da gaiola...)