Fractais Pt 1.: A Antimatéria
Apresentando
A pressa entrando:
O presente bem bolado
Embalado pra presente.
Momento servil
Aquilo lá, cê viu
Que só serviu
Pra pedir-te, “sê vil!”
Serviu?
Vivem sobre os entes
Os sobreviventes que
Dilatam o que é de lata
Com o peixe enlatado
Entalado no pescoço
“Tira o gosto e assa ai!”
Sem petisco ou açaí
A ênfase em fase
Do culto oculto
Do neutro gênio
É um reverso revés?
Um antigo antídoto?
Abre a maçaneta?
Novamente a maçã, neta
Ficção?
Fi, quiçá não!
Voa lá
E Voilà
Seus peitos
Suspeitos
São como um molho de chá, vês?
A nossa nova bossa nova
Compra um prato (de prata)
Preto pra tu
Descola e desloca
Gestos indigestos
Do quasímodo
Quase mudo
São dádivas e dívidas!
A idade vai com a vaidade
Cedo deleite
“Doce de leite
É caretice!”,
Karen disse
Ou foi Fernando?
(Fê ou Nando?)
Lembra de Fê vendo
A cadeira fervendo
Na caldeira à venda?
Disse, “Efervescência!”
É, ferve a essência
Da arte e manha
Como a artimanha
Que não estende a arte
Do estandarte!
Como um Stand Up
De ardil ofício
Que é o artifício
Dos canapés
Pro Pé-de-cana!
Para no ar,
Paranoá!
Despe a ida dispersa
De despedidas despeça
Releva a relva
Ao próprio êxito,
A propósito,
O olfato é o fato
De um feroz hormônio
Pois escárnio e ficação
É como escarificação!
No badalo da balada
Não há sentimentos
Apenas centímetros!
A temporada temperada
Em agosto a gosto
De gringos degringolados
Que como um mártir
De Marte
Picha a dor urrada
E a deixa dourada
Aquele presunto
É pré-assunto
Pois a morte amo
(“Amor, te amo!”)
Com um roto arroto
Espero o banho da baleia
Na banheira
O Leão pardo
O Pato gênico
A Vaca encalhada
Alimentação avacalhada
Lês a matéria:
“Uma lesma ateia”
Sou verme lhano
Envermelhando
A fábula
Da Fíbula!
Mande a bula
À mandíbula!
Vá de ré, vira e volta
Na reviravolta
Do revés saturado
Andar de ré no versátil arado
Nota ré volta dó
Nó tá revoltado
São centenas
De sem antenas
Tocando xilarmônica
Tochando xila e amônia
“Aterro à vista!”
Diz a terrorista
Do clã Destino
Mas barba tá na cara
Barbatana rara!
O resultado do mol dado
É moldado à questão
Dessa ciência
Que é essência!
O que se releva
Revela-se o que?
Metodologia?
Método orgia?
Consciência
Com ciência
É o mecanismo!
“Meca: o niilismo”
Fatalmente
A fé altamente
Ao divino,
Ativa o hino!
E deste hino:
O Destino!
A desgraça
Diz a graça
De 100 paixões
E compaixões
Dez cesárias
Desnecessárias
É uma solução paliativa
Seleção “palha ativa”!
Veja o invisível
Ou o Indy visível
Inexorável e inoxidável
Como assinar um mau tratado
“Como assim, ser maltratado?”
Ninguém vai deter gente
Pois gente mente
Gentilmente
Com uma ergométrica
Vá e meça o ego
E que teu aspecto
De espectro
Forme um cone quitado
Conectado
Na brevidade
Da idade breve
Sugeri:
Surge e ri
Crê e sê
Crescer
Na crença
Da criança!
Na represa estamos
E nela representamos
O capataz capaz
De cair pra trás
Já o arauto ereto
(A versão da aversão),
Que teme o solitário solidário,
Mande el brotó
A mando de Mandelbrot!
(Reapresentar palavras não torna o papagaio livre da gaiola...)