SEMENTE DE LUZ

A chuva que caia lentamente se despedia

No horizonte surgiam os raios fúlgidos do sol

O vento com seu hálito fresco toca meu corpo

Roçando o meu rosto diante das águas cristalinas do mar

Eu era uma menina sem esperanças, vivia por viver

Até que por uma obra divina chamada concepção

Dentro de mim nascia uma semente de luz

Enquanto essa semente germinava eu me modificava, fortalecia.

Quando essa semente divina rompeu

Com a sua força, garra e beleza,

Renasceu em mim a esperança

E eu renasci também.

Aos poucos aquela menina vazia

Transformou-se numa mulher valente e vencedora

E aquele pinguinho de luz, aquela semente iluminada

Nem sonhava ser o esteio desta grande transformação.

Minha maior conquista foi aprender a ser feliz

A minha sementinha de luz foi transformadora

Com a sua força eu pude estender meus braços a mais dois seres incríveis

Dois filhos do coração que ocupam um lugar imenso em nossas vidas.

Agora corro descalça na areia deste mar tão lindo,

Com suas águas levemente frias a tocar meus pés

Formando uma espuma branca divina a me sorrir

Lembrando aquela sementinha de luz a quem chamamos Francine.

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25.08.14

Este poema é o resultado de um texto que minha aluna de Oficina Literária Natir Lacerda fez atendendo a solicitação de escrever um texto literário ao que eu tentei extrair a parte mais poética de seu trabalho, onde conta como sua vida se modificou a partir do nascimento dos filhos.

MÁRIO FEIJÓ e NATIR LACERDA
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 25/08/2014
Código do texto: T4936186
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