Poeta
A máquina de escrever esfriou...
Já não se houve seu estalar...
O poeta se deitou...
Foi num berço eterno repousar...
Já não estar atento a escutar...
Os poemetos a ressoar...
Que antes corriam a cantarolar...
Perto desse homem que com eles sabia brincar...
Mas a tristeza não o consumiu...
No rosto um sorriso estampado surgiu...
Nem o corpo estava frio...
Na poesia viveu romance...
Nos poemetos fez seus filhos cantantes...
Na sua morte foi coberto de seus vários papeis rabiscados...