Poeta

A máquina de escrever esfriou...

Já não se houve seu estalar...

O poeta se deitou...

Foi num berço eterno repousar...

Já não estar atento a escutar...

Os poemetos a ressoar...

Que antes corriam a cantarolar...

Perto desse homem que com eles sabia brincar...

Mas a tristeza não o consumiu...

No rosto um sorriso estampado surgiu...

Nem o corpo estava frio...

Na poesia viveu romance...

Nos poemetos fez seus filhos cantantes...

Na sua morte foi coberto de seus vários papeis rabiscados...

Bortella C
Enviado por Bortella C em 18/07/2014
Código do texto: T4887129
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