POEMA AO FIM DA TARDE!
não há luz no fim da trilha
tudo é tristonho e soturno
nenhum espanto fervilha
não resplandece nem brilha
na sola da sapatilha
ou no cadarço do coturno!
quanto maior a altura
maior também é o tombo
macaco que muito pula
não presta atenção na bula
vai levar chumbo no lombo!
não tenho nada com isso
e muito pelo contrário,
não vou me banhar na fonte,
e se alguém souber, me conte
se alguma coisa se esconde
no tema do compromisso,
no ponteiro do horário,
e se há água sob a ponte!
se o verso não lhe agrada,
eu não posso fazer nada,
granada e campo minado
se alinham na explosão,
quando o sentimento explode
pode ser que lhe incomode,
um poema ao fim da tarde
sem motivo e sem razão!
AC de Paula
poeta e compositor
não há luz no fim da trilha
tudo é tristonho e soturno
nenhum espanto fervilha
não resplandece nem brilha
na sola da sapatilha
ou no cadarço do coturno!
quanto maior a altura
maior também é o tombo
macaco que muito pula
não presta atenção na bula
vai levar chumbo no lombo!
não tenho nada com isso
e muito pelo contrário,
não vou me banhar na fonte,
e se alguém souber, me conte
se alguma coisa se esconde
no tema do compromisso,
no ponteiro do horário,
e se há água sob a ponte!
se o verso não lhe agrada,
eu não posso fazer nada,
granada e campo minado
se alinham na explosão,
quando o sentimento explode
pode ser que lhe incomode,
um poema ao fim da tarde
sem motivo e sem razão!
AC de Paula
poeta e compositor