(Poe/Art Construção)
Vi, Não Provo, Mas Conto!!!
Otaviano era um homem bastante simples...levava uma vida difícil, mas honesta, trabalhando no campo
para manter sua família.
Até que um dia... viu sua trajetória começar a mudar:
Foi convidado para participar de uma reunião
com os políticos de seu município. Como era um desses filiados que engrossam os números partidários, não hesitou e aceitou o convite.
Por se tratar de um homem que gozava de certo respeito e simpatia entre as pessoas de sua comunidade, logo foi convidado para se candidatar a prefeito de seu município. As lideranças estavam em "crise", tendo em vista várias denúncias envolvendo os dois últimos gestores e a maioria dos vereadores.
Otaviando quase caiu da cadeira, quando ouviu a tal proposta... Depois de muito relutar e mediante a insistência e "promessas" (compromissos) dos "amigos", nosso personagem (mas real) acabou aceitando, mesmo sem entender quase nada sobre a responsabilidade que estava atraindo para si.
O povo o aplaudiu pelas ruas onde passava,
já em ritmo de campanha.
Confiantes no sucesso nas urnas, o candidato e o gestor em exercício, exibem o famoso
gesto de "vitória".
Os munícipes mais uma vez, confiantes no progresso que o novo gestor vai trazer para o município,
vão às urnas, maciçamente.
A polícia militar faz a segurança, para que tudo transcorra dentro da normalidade.
Na fila, não se fala em outra coisa a não ser na festa da vitória que o prefeito fará em sua residência, onde acolherá o eleito e todos os seus vereadores, lideranças, partidários e a população em geral.
Os resultados não poderiam ser melhores!.
O comício da vitória foi um sucesso... Otaviano super emocionado agradeceu pelos votos recebidos e mais uma vez se comprometeu com o povo, a realizar as mudanças que o município necessita, as quais foram repetidas exaustivamente durante os
discursos escritos ("decorados") na campanha.
No início do mandato, é comum os gestores "arrumarem a casa", para em seguida começar a trabalhar. Entretanto, meses vão passando, passa o primeiro ano, passa-se o segundo e nada de novo acontece. Serviços "essenciais" são mantidos,
muitas vezes de forma precária.
A construção de moradias populares e a maioria das promessas ficaram no papel ou melhor...
nos discursos.
O gestor agora virou gente importante, participa de encontros fora da cidade ou do estado, mas dificilmente chega algum benefício para o povo e quando vem, contempla mais as pessoas ligadas diretamente ao poder: os apadrinhados.
O fato é que o mandato transcorre dentro da mais absoluta ou "absurda" normalidade, principalmente quando a oposição é fraca ou se permite amordaçar em troca de favorecimentos, que num breve futuro se transformam em compromisso/apoio político.
Foi convidado para participar de uma reunião
com os políticos de seu município. Como era um desses filiados que engrossam os números partidários, não hesitou e aceitou o convite.
Por se tratar de um homem que gozava de certo respeito e simpatia entre as pessoas de sua comunidade, logo foi convidado para se candidatar a prefeito de seu município. As lideranças estavam em "crise", tendo em vista várias denúncias envolvendo os dois últimos gestores e a maioria dos vereadores.
Otaviando quase caiu da cadeira, quando ouviu a tal proposta... Depois de muito relutar e mediante a insistência e "promessas" (compromissos) dos "amigos", nosso personagem (mas real) acabou aceitando, mesmo sem entender quase nada sobre a responsabilidade que estava atraindo para si.
O povo o aplaudiu pelas ruas onde passava,
já em ritmo de campanha.
Confiantes no sucesso nas urnas, o candidato e o gestor em exercício, exibem o famoso
gesto de "vitória".
Os munícipes mais uma vez, confiantes no progresso que o novo gestor vai trazer para o município,
vão às urnas, maciçamente.
A polícia militar faz a segurança, para que tudo transcorra dentro da normalidade.
Na fila, não se fala em outra coisa a não ser na festa da vitória que o prefeito fará em sua residência, onde acolherá o eleito e todos os seus vereadores, lideranças, partidários e a população em geral.
Os resultados não poderiam ser melhores!.
O comício da vitória foi um sucesso... Otaviano super emocionado agradeceu pelos votos recebidos e mais uma vez se comprometeu com o povo, a realizar as mudanças que o município necessita, as quais foram repetidas exaustivamente durante os
discursos escritos ("decorados") na campanha.
No início do mandato, é comum os gestores "arrumarem a casa", para em seguida começar a trabalhar. Entretanto, meses vão passando, passa o primeiro ano, passa-se o segundo e nada de novo acontece. Serviços "essenciais" são mantidos,
muitas vezes de forma precária.
A construção de moradias populares e a maioria das promessas ficaram no papel ou melhor...
nos discursos.
O gestor agora virou gente importante, participa de encontros fora da cidade ou do estado, mas dificilmente chega algum benefício para o povo e quando vem, contempla mais as pessoas ligadas diretamente ao poder: os apadrinhados.
O fato é que o mandato transcorre dentro da mais absoluta ou "absurda" normalidade, principalmente quando a oposição é fraca ou se permite amordaçar em troca de favorecimentos, que num breve futuro se transformam em compromisso/apoio político.
No final do mandato nada de novo foi feito, nada que mereça "grande" comemoração. O povo reclama individualmente por trás das paredes, afinal é melhor ficar calado para não sofrer perseguição... Entretanto, a reeleição quase sempre é garantida. Os eleitores (talvez a maioria), no auge da campanha, buscam quase sempre "tirar proveito" dos candidatos, e esses por sua vez, aproveitam para "angariar" votos da forma mais desonesta possível, inclusive às vezes, traindo a confiança de colegas do próprio grupo...
Posteriormente... o que se pode ver é o enriquecimento "meteórico" de muita gente que entra na política. Empresas...
Propriedades, grandes fazendas de gado...
Manancias... onde as pessoas nem
tem acesso...
Residências de alto padrão, no campo
ou na cidade...
Carros de luxo, não só para o gestor,
mas para os membros da família.
Vigilância particular, para que ninguém
atrapalhe o sossego da autoridade.
As empresas de Otaviano, também vão
de "vento em popa".
E deixam lucros absurdos...
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E a política do "pão e circo" continua vigente no
país movido também a "pão e circo".
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Ísis Dumont
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Informações sobre essa modalidade (Poe/Art)
na página (E-livros) do autor:
Maurício de Oliveira.
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PS.: As imagens ilustrativas foram pesquisadas e colhidas da página do Google, ao qual sou muito grata!
Beijos mil em seu coração, nesta manhã de sábado deliciosamente fria, onde vou poder pôr um
blaize para sair. Amoooo isso!!!!!! rs