VERSO APRISIONADO
Vai, barquinho, alça a vela,
viaja pelo imenso azul.
Veleja em busca daquela,
virgem, que mora no Sul.
Volta com ela pra mim,
venha depressa, ligeiro.
Viver, longe dela, é o fim,
verso se faz prisioneiro.
Vai, barquinho, alça a vela,
viaja pelo imenso azul.
Veleja em busca daquela,
virgem, que mora no Sul.
Volta com ela pra mim,
venha depressa, ligeiro.
Viver, longe dela, é o fim,
verso se faz prisioneiro.