EFEMERIDADE
A noite desce mansa, radiosa,
enquanto no jardim murcham as flores,
que nasceram, ontem, belas luminosas.
Bem eu vi, eram de todas as cores,
que vida tão efêmera têm as rosas...
Assim, também são os meus amores.
Belo céu onde a lua radiosa,
curiosa vem olhar as minhas flores
semelhantes à estrelas luminosas.
Outro dia há de vir, cheio de cores.
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