EU VEJO...
No breu da escuridão...
Eu vejo...
Uma presa andando descuidada...
E com olhos propícios da alma
Eu vejo...
Quero caçá-la
Tê-la presa em minhas garras...
Num único vôo a alcançarei
Porque meus olhos
são filhos da noite.
Mesmo na escuridão
Eu vejo..
Tentas debater...
Fugir... Entre galhos secos,
Mas rasteja-te no pó...
Meus pés alcançam-a sem dó...
Vôo com asas fortes
Deslizando ao vento...
Já conheço o lado negro da noite...
Na lama fria te jogo...
Dominando-a...
Prendo-te,
Prenda minha...
Mesmo sendo escuro
Eu vejo...
Tomar-te-ei
Por inteiro
Teu corpo é meu...
Tomo suas entranhas...
Destrinço seu ventre
O gosto de sangue na boca
Alimento-me ansioso
Por saciar toda a fome...
E o instinto selvagem
Fala a alma,
Noite a'dentro
Volto a caça...
Eu vejo.
De dentro do meu ser:
Leti Ribeiro
No breu da escuridão...
Eu vejo...
Uma presa andando descuidada...
E com olhos propícios da alma
Eu vejo...
Quero caçá-la
Tê-la presa em minhas garras...
Num único vôo a alcançarei
Porque meus olhos
são filhos da noite.
Mesmo na escuridão
Eu vejo..
Tentas debater...
Fugir... Entre galhos secos,
Mas rasteja-te no pó...
Meus pés alcançam-a sem dó...
Vôo com asas fortes
Deslizando ao vento...
Já conheço o lado negro da noite...
Na lama fria te jogo...
Dominando-a...
Prendo-te,
Prenda minha...
Mesmo sendo escuro
Eu vejo...
Tomar-te-ei
Por inteiro
Teu corpo é meu...
Tomo suas entranhas...
Destrinço seu ventre
O gosto de sangue na boca
Alimento-me ansioso
Por saciar toda a fome...
E o instinto selvagem
Fala a alma,
Noite a'dentro
Volto a caça...
Eu vejo.
De dentro do meu ser:
Leti Ribeiro