XAMÃES – Poema ABC
Sento-me e fecho os olhos onde
Tenros arbustos brotam ao redor.
Uma corrente de água
Vertiginosamente desce.
Walkie-talkie desligado.
Xamães em oração.
Yin e yang envolvendo a clareira.
Zizindo a cigarra se vai...
Ah! Como a Harmonia inebria-me!
NOTA: O POEMA ABC, criado por Wagner Marin, geralmente tem cinco versos, podendo ter mais. Começa com qualquer letra, os versos seguintes devem iniciar com as letras que seguem a primeira, em ordem alfabética; o último verso pode ser iniciado com qualquer letra. É livre quanto à métrica e ao emprego de rimas. Deve ter título.
Observação: O Xamã é o sacerdote ou a sacerdotisa do xamanismo (conjunto de crenças ancestrais com evocações para estabelecer contato com o mundo espiritual); ele entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes sobrenaturais e invocando espíritos da natureza, a fim de conseguir orientação para resolver situações que desafiem pessoas ou grupos sociais.