POE/ART (Integração)
Abismo
Sempre se julgou invencível, irresistível,
Alimentou um sonho impossível,
Utilizou bem as "armas" disponíveis.
Dizia ser capaz de tudo por aquele amor.
Seu poder de sedução era algo incrível.
Não aceitava conselhos nem sugestões,
Igual uma serpente cercava sua presa,
Esperava o momento certo para dar o bote,
Mas o tempo foi passando e nada aconteceu,
O sonho virou fumaça, desapareceu.
Caiu na real, entendeu que havia perdido.
Desesperada, atirou-se em um abismo.
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Ísis Dumont
Informações sobre o processo criativo na página do poeta: Maurício de Oliveira, seção E-Livros.