paúra do intenso
abri receosa parte do céu. com requinte
de crepúsculo, assim fico
porque me lê em meus seios
e eu passo a faca no poema, de onde por enquanto
não tem cortina à prova de fenda.
inesperadas rugas pedem traços novos.
depois de tanto tempo, de 1´dança
brincam de passado. porque não há tempo.
é por aqui que aparece
sem muito retorno
a chave de mergulhar em época
eterna de instantes
o amor do eu te amo.
recuo de onda
.
paúra iminente
do intenso