ESCONDERIJO
Nem sempre demonstro quem sou.
A velha casa de madeira à beira da estrada.
Com as vidraças cheias de poeira
e a pintura desgastada, envelhecida...
Pode ser um subterfúgio do meu verdadeiro ser.
As plantas na minha janela é um lampejo
da minha vivacidade. Das esperanças que abrigo em mim.
Dentro há cores, há sonhos, há risos, e pasmem:
Até amores escondidos!
Sou tudo aquilo que você não pode ver, a menos
Que queira , realmente me conhecer...
Então abrirei as portas da minha alma, e te deixarei
entrar. vasculhar meus cantos. desvendar meus segredos.
Ser meu irmão. meu amigo. meu companheiro!
Basta romper a barreira da superficialidade
e entrar. Estarei com as portas da velha casa abertas.