ESCONDERIJO

Nem sempre demonstro quem sou.

A velha casa de madeira à beira da estrada.

Com as vidraças cheias de poeira

e a pintura desgastada, envelhecida...

Pode ser um subterfúgio do meu verdadeiro ser.

As plantas na minha janela é um lampejo

da minha vivacidade. Das esperanças que abrigo em mim.

Dentro há cores, há sonhos, há risos, e pasmem:

Até amores escondidos!

Sou tudo aquilo que você não pode ver, a menos

Que queira , realmente me conhecer...

Então abrirei as portas da minha alma, e te deixarei

entrar. vasculhar meus cantos. desvendar meus segredos.

Ser meu irmão. meu amigo. meu companheiro!

Basta romper a barreira da superficialidade

e entrar. Estarei com as portas da velha casa abertas.

Elisa Flor
Enviado por Elisa Flor em 24/03/2014
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