(Fanfic) Welcome to my Nightmare. Hack/Slash vs Freddy Krueger Parte 1
Prólogo – Um sonho com Freddy.
Amanda estava perdida em uma espécie de fabrica antiga que era quente, escura e desolada. Ela não fazia a menor idéia de como foi parar naquele lugar. A ultima coisa de que se lembra, enquanto caminha por um corredor estreito com cuidado para não encostar-se a um dos canos quentes e se queimar, é que estava na escola secundaria de Springwood para jovens infratores e então caiu no sono.
Mas não foi somente isso, havia algo mais, algo sinistro. Sim, uma risada que parecia vir de todos os lados e de lugar nenhum ao mesmo tempo. Uma risada que agora a acompanhava nesse complexo industrial do pesadelo.
A sempre esquecida cdf da sala agora sentia um medo paranóico absurdo ao ouvir novamente a risada que agora vinha de trás dela. Parou um momento em uma sala igualmente quente e solitária, ajeitou os óculos fundo de garrafa para melhor poder ver e olhou ao redor.
Havia alguém com ela e olhando de volta pelo estranho corredor que viera cheio de canos cuspindo vapor fumegante ela pôde ver um vulto esquio que a observava com grande interesse.
Meu deus o que era aquilo na mão dele? Seriam garras? Decidiu não esperar pelo sujeito para ter certeza do que ele carregava e então correu para a única saída possível, uma singela porta no canto oposto ao qual o homem sorridente com um suéter preto e vermelho a observava.
A porta se abriu com facilidade como se tivesse sido feita para Amanda, e talvez, tenha sido mesmo dedicado a ela. Pois assim que entrou porta adentro, ela não mais estava em um complexo industrial abandonado e sim em um quarto. No seu próprio quarto.
O medo agora se confundia com sua própria confusão e enquanto se decidia se aquilo era um sonho ou se estaria perdendo um juízo, ouviu sua mãe lhe chamar do andar térreo da sua casa, da cozinha, o lanche estava pronto.
Sorriu para si mesma, pois decididamente tinha tido um pesadelo e, entretanto la no fundo uma pequena questão a incomodava, ela sempre costumava ir dormir de pijama e por que so agora estava com roupa de sair de casa?
Esquecendo essas questões ela desceu rapidamente as escadas em direção a cozinha. Sua família inteira estava lá. Seu pai lendo o jornal distraidamente como sempre, seu irmão menor fazendo careta para um prato de cereal e sua mãe, que normalmente estaria preparando o café da manhã, estava sentada ao lado do pai com uma expressão feliz no rosto, quase idiota.
- Ah você está ai querida, hoje não vou cozinhar por que seu pai e eu encontramos um chef dos bons! Veja ele está agora mesmo preparando um belo preto.
Amanda não conseguiu segurar um grito de horror ao ver que quem estava no fogão como sua mãe havia dito, não era um chef de verdade e sim o estranho homem que tinha visto em seu pesadelo.
Ele tinha a cara horrivelmente queimada. Vestia um suéter preto e vermelho desbotado e rasgado e em sua cabeça usava um chapéu marrom desbotado. Entretanto o que mais assutava na fisionomia macabra do homem era uma luva com quatro navalhas que eram como garras gotejando sangue.
- Ola Amanda, eu fiz um prato especial para você hoje e ele se chama pirralho ao molho branco, veja‼ há há há‼!
O estranho derrubou a enorme panela fumegante no chão da cozinha e Amanda quase vomitou quando viu o corpo de seu irmão menor cozido cair ao chão.
Enquanto corria cozinha a fora ainda ouviu sua mão, que ainda estava sentada com uma expressão boba no rosto ao lado do pai ainda distraído, dizer;
- Querida não se esqueça de levar um pedaço de seu irmão para a escola.
Amanda correu até a porta da cozinha que dava para seu quintal e, em vez de encontrar o seu próprio quintal, estava na frente de uma casa muito velha que um dia já foi muito bonita, com suas paredes brancas e telhado marrom.
Agora a casa mais parecia um grande barracão cujas janelas estavam tampadas com pedaços de paus podres e retorcidos e a porta da frente, entreaberta, era um convite para a loucura com um odor pútrido que ela deixava passar vindo do coração podre da casa.
Ela sabia que lugar era aquele, e principalmente, que estava na frente de uma casa maldita. Uma casa onde uma garota, filha de um oficial de policia, havia enlouquecido depois de ver sua mãe desaparecer em uma bola de fogo e seu namorado ser sugado para dentro da cama na casa da frente.
Como era mesmo o nome da garota? Enquanto tentava se lembrar ouviu uma melodia meiga como aquela que crianças costumam cantar em brincadeiras de roda.
Um, dois… Freddy vem te pegar!
Virou-se devagar em direção ao som e viu três garotinhas loiras que brincavam de pular cordar.
Três, quatro… Freddy já vem no quarto
Freddy? Sim, ela já tinha ouvido falar esse nome mas…
Cinco, seis… Agarre a sua cruz.
Ah não, o homem estranho esta vindo novamente atrás dela, onde se esconder? Para a casa, a casa‼
Sete, oito… fique acordado
A porta parece emperrada mas abre com facilidade, entra na casa e fecha a porta atrás de si e descansa encostada na mesma.
Nove, dez… não durma nenhuma vez!
Um instante que pareceu durar uma eternidade. Um som de algo sendo rasgado e quatro laminas afiadas perfurando a porta. Um grito de puro horror e Amanda recomeça a correr.
O chão, meu deus o que tem de errado com o chão? Não era solido e acolhedor como o chão deveria ser. Era como uma lama escura e pegajosa que dificultava seus movimentos enquanto o homem, como era o nome? Sim Freddy, ele derruba a porta com facilidade e vem em direção a ela com as garras afiadas a mostra em tom ameaçador.
Mas Amanda não vai morrer, não aqui e nem agora. Com muito esforço ela alcança a escada e, se apoiando no corrimão, começa a subir os degraus que são feitos de lama quente e fumegante.
O corrimão deveria ser madeira solida uma esperança. Porem tocar nele era como tocar em uma víbora e ele ate mesmo se mexia como uma!
Amanda não resistiu e rolou os degraus da escada até encontrar novamente o chão, que agora não era macio e melado e sim duro e frio. Frio como um caixão.
- há há vadia, você não pode escapar de Freddy‼ Eu os farei lembrar… sim, todos irão lembrar de mim e novamente terei poder e vou me vingar daquela vadia que fudeu comigo!
Ele levantou a garota assustada como se a mesma não possui-se peso algum e suas garras já estavam em posição de experimentar o gosto do sangue dela quando um baque violento o fez soltar uma Amanda chorosa no chão e o atirou contra uma das paredes velhas e descascadas da casa.
- Ola Freddy. – Disse uma garota com cara de poucos amigos, de cabelos pretos curtos, vestindo um sobretudo e muita pouca roupa por baixo. em uma das mãos, havia um taco de beiseball cheio de pregos escrito Kiss it!
Ao lado da garota havia um grandalhão usando uma mascara de gás, com roupas surradas de combate e dois enormes cutelos ensangüentados nas mãos.
- Ah, ola Cassie. Ola Vlad, que boa surpresa heim? – Respondeu um Freddy desolado enquanto se colocava de pé. – Acho que é hora daquela velha briguinha não acham?