UMA HISTÓRIA DE AMOR
(Conto em Ecosys - n. 01)
Foi assim que eu te vi
te vi na tarde fagueira,
fagueira de sol de calor
calor que tomou o meu rosto.
Rosto encantado com o teu
teu e meu, no mesmo instante
instante que hei de lembrar
lembrar o dia, lembrar a hora.
Hora em que o amor me tocou
tocou-me o peito, a alma
alma gêmea, eu e tu
tu és a razão desta vida.
Vida que encheu-se de cores
cores lindas, cores belas
belas são as noites, os dias
dias de amor sem pudor.
Pudor, por quê? Não, não cabe
cabe é a total liberdade
liberdade para amar puramente
puramente unidos num só.
Só corpo e alma, juntas
juntas se fundem, se encontram
encontram-se, pois, neste amor
amor que é par'eternidade.
Eternidade inda é pouco
pouco pra conter tanto afeto
afeto nasceu do sentimento
sentimento guardado em nós.
Nós andamos mãos nas mãos
mãos se tocam, mãos se juntam
juntam-se, seguem em frente
em frente vão, mesmo compasso.
Compasso impede a queda
queda acontece na estrada
estrada longa, que se arrasta
arrasta-se, não vemos o fim.
Fim da linha, onde está?
Está bem longe, vamos a pé
pé ante pé contanto os passos
passos largos... um, dois, três...
Três ou quatro, muitos mais,
mais de quatro serão precisos
precisos par'alcançar a meta
meta que separa dois mundos.
Mundo da Terra, Mundo do Céu
Céu e Terra hão de tocar-se
tocar-se vão, quando não sei
sei, quando o amor dominar sobre tudo.
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