NA MADRUGADA
Louco amor este que mora
no meu peito, e me angustia,
quisera que fosse embora.
Dia quente, noite fria...
Me perturba hora a hora,
ri de mim, me desafia.
Na minha alma ele mora,
só maltrata, angustia...
Por favor, ó, vai-te embora!
Madrugada é longa e fria.
. . .
Eu não posso ir agora
Se desfeito doeria
Ao pensar me apavora.
Dor presente, noite e dia
Ó, seria a dura prova
Sempre em pranto me veria.
Tua alma é minha aurora
Que desfruto nostalgia
Nossa vida de outrora.
Morada da minha alegria...
Se desfeito doeria
Ao pensar me apavora.
Dor presente, noite e dia
Ó, seria a dura prova
Sempre em pranto me veria.
Tua alma é minha aurora
Que desfruto nostalgia
Nossa vida de outrora.
Morada da minha alegria...
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