TRISTE COLHEITA - (enlaces disticus) - 44
Tua inépcia te cega,
És para o amor, triste sega;
Sem boa colheita a fazer,
Morre no ser, o doce querer!
Ah! É fogo que se apaga...
Do peito, coração em fraga;
Não cede, não dá carinho;
Ruma só; por triste caminho.
... Dos frutos? O sentir letargo!
Dos sabores?! Só o gosto ‘amargo’.
Para uma boa safra... Só com o amor se rega!
Interação do poeta ALFREDO D ALENCAR. Grata pela instigante interação. Um abraço.
O que resta, afinal
A uma desprovida criatura tal?
Não lhe existe parelha
Ninguém lhe acende centelha
Há de viver tão sozinha
Quem de si se avizinha
Há de solitário morrer
Ninguém há de querer
E sendo daí para o pior
Todos procuram coisa melhor
Talvez, melhor negócio o lodaçal.