DIASÍNCROFO
EXPERIMENTAL V
PLÁCIDO PENSAR
TEORIA LITERÁRIA: T4645571
C(anto) C(anto)
C(__) P.S 'Nada como uma boa xícara de chocolate quente;
@@@ bolachas, uma bela escrivaninha, papel, lápis e pensamentos'
EXPERIMENTAL V
PLÁCIDO PENSAR
TEORIA LITERÁRIA: T4645571
C(anto) C(anto)
Sabe aquele c(anto), "seu" moço
é onde eu guardo todos os meus pertences
e é de onde vem aquele c(anto), "homi seu menino"
que encanta o coração da "genti"
Ali, ó, bem espreitadinho, "tchê"
passo das horas dias quietinho a entretecer
construindo, moldando até o dia raiar
minhas ideias e emoções formando um par
Dentro de mim parece um mar e sua infinitude
vou "costurando" os meus versos com calma
até formar um oceano de verbos "marinos"
compondo em abismo profundo minh'alma
"Adjetivando" estrelas do mar
"Adverbiando" águas vivas
"Interjeitando" feras abissais
"Substantivando" cavalos marinhos
Ó, "cabra da peste", lá a lira soa
nela meus dedos retocam a sinfonia
o guri geme e chora de alegria
sem desafinar o c(anto) ecoa
Todos os meus bens são adquiridos
naquele recanto de espaço pequeno
de clangor estremecido
no qual se faz ouvir meus sentimentos
Sabe aquele c(anto), né "meu" rapaz
compus nesse c(anto) ao piano voraz
por melodias extraídas lá de dentro
espantando, expulsando o meu sofrimento
Nele já chorei meus amores passados
já esmaguei minha dor ressequida
já aplaquei meu desejo sufocado
já afoguei minhas mágoas "sofridas"
Imbuído de meus pensamentos, já escrevi
os mais belos versos. Naquele aposento
me fiz "Pessoa", renasci "Machado"
senti-me preso por minha "visão" tal Mário Lago
Acreditei em sonhos tão distantes da realidade
por pregar minha verdade política que liberta
desprendido desse prisma tão incerto e corrupto
que por mil correntes te aprisionam e infestam
No mesmo lugar revivi momentos inesquecíveis
que me fizeram entender que o sabor de viver
sem um perfeito epílogo, perde o tempero
tornando-se insípida, amarga e desiludida a vida
Eita, Sir , limpando, hoje, o c(anto) da sala
tirei dali muitas lembranças encardidas
de uma vida repleta de encontros, mas
também de uma história cheia de despedidas
Mas, "sinhÔ", não importa a dor que trago
tudo eu improviso num único momento
faço da saudade minha cantoria, dos meus dias
faço rimas pra encantar seu pensamento
Cansou de me ver naquele c(anto), né "seu Zé"
se pudesse, faria tudo de novo, tal outrora, "Sô"
à minha escrivaninha sentado, no papel rabiscaria uma trova
de alguém que no c(anto) chora Por um canto trovador...
No c(anto) se ouve um c(anto)
meus pertences, meus objetos,
meus bens, meus pensamentos,
meu espírito de escritor...
é onde eu guardo todos os meus pertences
e é de onde vem aquele c(anto), "homi seu menino"
que encanta o coração da "genti"
Ali, ó, bem espreitadinho, "tchê"
passo das horas dias quietinho a entretecer
construindo, moldando até o dia raiar
minhas ideias e emoções formando um par
Dentro de mim parece um mar e sua infinitude
vou "costurando" os meus versos com calma
até formar um oceano de verbos "marinos"
compondo em abismo profundo minh'alma
"Adjetivando" estrelas do mar
"Adverbiando" águas vivas
"Interjeitando" feras abissais
"Substantivando" cavalos marinhos
Ó, "cabra da peste", lá a lira soa
nela meus dedos retocam a sinfonia
o guri geme e chora de alegria
sem desafinar o c(anto) ecoa
Todos os meus bens são adquiridos
naquele recanto de espaço pequeno
de clangor estremecido
no qual se faz ouvir meus sentimentos
Sabe aquele c(anto), né "meu" rapaz
compus nesse c(anto) ao piano voraz
por melodias extraídas lá de dentro
espantando, expulsando o meu sofrimento
Nele já chorei meus amores passados
já esmaguei minha dor ressequida
já aplaquei meu desejo sufocado
já afoguei minhas mágoas "sofridas"
Imbuído de meus pensamentos, já escrevi
os mais belos versos. Naquele aposento
me fiz "Pessoa", renasci "Machado"
senti-me preso por minha "visão" tal Mário Lago
Acreditei em sonhos tão distantes da realidade
por pregar minha verdade política que liberta
desprendido desse prisma tão incerto e corrupto
que por mil correntes te aprisionam e infestam
No mesmo lugar revivi momentos inesquecíveis
que me fizeram entender que o sabor de viver
sem um perfeito epílogo, perde o tempero
tornando-se insípida, amarga e desiludida a vida
Eita, Sir , limpando, hoje, o c(anto) da sala
tirei dali muitas lembranças encardidas
de uma vida repleta de encontros, mas
também de uma história cheia de despedidas
Mas, "sinhÔ", não importa a dor que trago
tudo eu improviso num único momento
faço da saudade minha cantoria, dos meus dias
faço rimas pra encantar seu pensamento
Cansou de me ver naquele c(anto), né "seu Zé"
se pudesse, faria tudo de novo, tal outrora, "Sô"
à minha escrivaninha sentado, no papel rabiscaria uma trova
de alguém que no c(anto) chora Por um canto trovador...
No c(anto) se ouve um c(anto)
meus pertences, meus objetos,
meus bens, meus pensamentos,
meu espírito de escritor...
C(__) P.S 'Nada como uma boa xícara de chocolate quente;
@@@ bolachas, uma bela escrivaninha, papel, lápis e pensamentos'