Plácido Pensar
Teoria Literária: T4645571
(Diasíncrofo)
Cancioneiro Do Tempo,
Explorador De Mares
Meu espírito navegante, vaga vasto mundo vil.
Paisagens dilacerantes, velou vidas, sucumbiu.
Sabe lá, Grande Império? Também na tábula escrevi...
Desvali honoris causa, Alexandre, minha ironia aplaudiu!
Mãos cruéis roubaram sonhos, invadiram sentimentos.
Saquearam livre arbítrio, morre alma desonrosa!
Ah! Mas, valeu a pena! O grande, rendeu-se ao pequeno!
Grita: – “O que queres? Diga-me! Assim será...”
Ó, majestoso cínico: - "Dá-me apenas o meu sol,
Ele em teu poder não está! ".
Assim a vida mostra ao algoz o seu lugar...
Das viagens que padeci, essa me pus a versejar.
Manhã às portas, viu-me tenebrosa inquisição...
Meu Deus! Como em teu nome, faz o homem destruição?
Ó, Thomas, teus olhos interpretaram! Ó, Hobbes, realmente:
“O homem é lobo do homem...”
Hobbes, ele também enxergou! O matemático previu!
Que relatividade é essa, que assassina
Por um pensamento patriota ridículo, imoral?!
Oh! Pureza ariana: - "Devemos exterminar os que
Atrapalham a pureza racial"! Para a tua ação,
As reações do inferno te aguardam, ditador!
Em meu barco a velejar, vi muitas lágrimas...
"Lágrimas de Rapunzel", "lágrimas de Vietnã".
Ó, crianças telepáticas, cantou o poeta!
O mundo é feito de lágrimas. Fernando delas falou.
Eu passei por lá. Estava lá. Ó, Pessôa, por quê?
Por que o mundo venera o “Sal”?! Fala, Pessôa!
"Ó, mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!".
É, Pessôa, mas o que é essa busca?
Buscam a busca que não faz bem a alma;
Não faz bem a vida! Eles têm que pagar!
Dizimaram, esquartejaram, exilaram.
Continuam matando, roubando,
Mentindo à mão lúdica; pela ganância
Que guia o mundo por veredas sequiosas.
Nossa luta vale a pena, poeta? O povo clama!
As mães orfanas, os pais eternos bastardos!
Homens de almas pequenas, Vaidosos!
Ó, nossa voz vale a pena!?
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor”.
É. Ensina-nos a força, homem de Portugal!
Ensina-nos a resistir a este mundo, Senhor!
Ensina ao mundo o real emblema...
Que a verdadeira busca; é a busca pela Vida,
E Isso sim: vale a Pena!
Histórias de um Mundo Cruel.
Teoria Literária: T4645571
(Diasíncrofo)
Cancioneiro Do Tempo,
Explorador De Mares
Meu espírito navegante, vaga vasto mundo vil.
Paisagens dilacerantes, velou vidas, sucumbiu.
Sabe lá, Grande Império? Também na tábula escrevi...
Desvali honoris causa, Alexandre, minha ironia aplaudiu!
Mãos cruéis roubaram sonhos, invadiram sentimentos.
Saquearam livre arbítrio, morre alma desonrosa!
Ah! Mas, valeu a pena! O grande, rendeu-se ao pequeno!
Grita: – “O que queres? Diga-me! Assim será...”
Ó, majestoso cínico: - "Dá-me apenas o meu sol,
Ele em teu poder não está! ".
Assim a vida mostra ao algoz o seu lugar...
Das viagens que padeci, essa me pus a versejar.
Manhã às portas, viu-me tenebrosa inquisição...
Meu Deus! Como em teu nome, faz o homem destruição?
Ó, Thomas, teus olhos interpretaram! Ó, Hobbes, realmente:
“O homem é lobo do homem...”
Hobbes, ele também enxergou! O matemático previu!
Que relatividade é essa, que assassina
Por um pensamento patriota ridículo, imoral?!
Oh! Pureza ariana: - "Devemos exterminar os que
Atrapalham a pureza racial"! Para a tua ação,
As reações do inferno te aguardam, ditador!
Em meu barco a velejar, vi muitas lágrimas...
"Lágrimas de Rapunzel", "lágrimas de Vietnã".
Ó, crianças telepáticas, cantou o poeta!
O mundo é feito de lágrimas. Fernando delas falou.
Eu passei por lá. Estava lá. Ó, Pessôa, por quê?
Por que o mundo venera o “Sal”?! Fala, Pessôa!
"Ó, mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!".
É, Pessôa, mas o que é essa busca?
Buscam a busca que não faz bem a alma;
Não faz bem a vida! Eles têm que pagar!
Dizimaram, esquartejaram, exilaram.
Continuam matando, roubando,
Mentindo à mão lúdica; pela ganância
Que guia o mundo por veredas sequiosas.
Nossa luta vale a pena, poeta? O povo clama!
As mães orfanas, os pais eternos bastardos!
Homens de almas pequenas, Vaidosos!
Ó, nossa voz vale a pena!?
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor”.
É. Ensina-nos a força, homem de Portugal!
Ensina-nos a resistir a este mundo, Senhor!
Ensina ao mundo o real emblema...
Que a verdadeira busca; é a busca pela Vida,
E Isso sim: vale a Pena!
Histórias de um Mundo Cruel.