Extrato Pó Ético #099: O ATALHO COMO DESVIO

O ATALHO COMO DESVIO

Extrato Pó Ético #099

Estava de volta ao lar.

O retorno, infelizmente,

bloqueado por acidente.

De raiva, quase a evolar,

atalho a recalcular.

Curso ao lado congelado,

seguir a fio um desvio.

Sob chuva torrente,

no barro me esbarro.

Via deslizante,

perigo constante,

de lama, chão rente.

Um simples descuido,

no quiabo resvalo,

atento me cuido

no barro a cavá-lo,

no lamaçal fluido.

A frear pra não bater

no carro à frente, meu erro.

Resvalo prum atoleiro,

matéria-prima do oleiro,

num precipício, dum aterro,

pressa veio-me abater.

Socorre-me um anjo. Que arranjo!

Desvio deu-se em lameiro!

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Ontem, 12/12/2013, ao voltarmos ao nosso Lar, o retorno da DF-001 que nos dá acesso ao nosso condomínio estava bloqueado por causa de um acidente envolvendo um carro-tanque e outro veículo, além de ambulância, e carros da perícia de trânsito.

Tivemos que procurar outro retorno mais além um quilômetro ou um pouco mais. Quase que não conseguimos devido ao denso congestionamento da via a acessar. Enfim, atravessamos e conseguimos afluir por um desvio de terra. Tínhamos pressa e aquele engarrafamentpo prometia um longo e cansativo tempo de espera e paciência.

Até aqui tudo bem. O trajeto seguia tranquilo, apesar de o acesso está muito difícil devido à chuva que caía forte sem parar. A senhora que dirigia à nossa frente atolou o seu veúculo. Para não bater no fundo do carro, freei. Isso pudemos evitar, mas nossa viatura deslizou e não mais conseguimos sair de lá e adeus, pressa! Desagradável pensar que estávamos a apenas três quilômetros de nossa residência. Argue!!!

Oramos para o Senhor nos tirar daquela situação desconfortável. Estavamos temorosos pois em poucos minutos se faria noite e ali onde estávamos seria difícil nos encontrarem. Acionei a companhia de seguro para nos tirar dali. Pediram para esperarmos cerca de 60 minutos. Enquanto aguardávamos, um senhor passa no local e pergunta se queremos que ele reboque nosso carro. Respondemos que sim.

Aquele homem rebocou o automóvel com correntes e em menos de um minuto, estávamos livres. Agradecemos-lhe imensamente e partimos enquanto ele socorria a senhora que havia atolado à nossa frente. Quem é aquele cavalheiro que solidariamente nos ajudara sem o mínimo interesse, mas apenas pelo fato de querer servir? E como nos serviu! Fico pensando: “Aquele não seria o Anjo do Senhor que viera em socorro dos servos Seus!” Qual é o seue nome? Não sabemos. Assim como ele entrou em cena, de igual modo saiu e mal tivemos tempo de agradecer-lhe aquele singelo e precioso gesto de amor ágape destituído totalmente de interresse pessoal, mas pelo simples prazer se ser apenas útil.

Que o Senhor abençoe o nosso socorrista anônimo derramando ricas bênçãos sobre si e sua preciosa família.

O Senhor seja louvado sempr e sempre!

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Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 13/12/2013
Reeditado em 13/12/2013
Código do texto: T4610000
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