O HOMEM E A SOLIDÃO.

Como as águas revoltas do mar,
a solidão ondula o revolto peito,
e na busca ferrenha de acalmar,
o corpo enrola o lençol do leito.

O corpo enrola o lençol do leito,
e na busca ferrenha de acalmar,
a solidão ondula o revolto peito,
como as águas revoltas do mar.

Calmo remando na crista da maré,
segue o homem e seu cruel desatino,
abre caminhos  mesmo contramaré,
sempre responsável pelo seu destino.

Sempre responsável pelo seu destino,
abre caminhos mesmo contramaré,
segue o homem e seu cruel destino,
calmo remando na crista da maré.

Como as águas revoltas do mar.



 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 28/10/2013
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