A ÉGUA BARUIENTA 


(Vaivém Nunix atípico)

Minha égua tá no cio
Começô a baruiá
Mandei pra puta que pario
Vai caçá ôtro baguá.

Vai caçá um garanhão
Por favor, não me encha o saco
Porque anssim não vai dá não
Que curta o cio lá no mato.

Corre, corre e relincha
Não pára só um minuto
Dá coice, bufa e rincha
Eu fico pra lá de puto.

Com tanta raiva eu fico
Pois ela não dá sossego
Fica só naquele agito
Em contínuo desassossego.

Minha égua tá no cio.



(Rosinhyeva Oliveirensky)


Obrigada cara Ministra Hulldelazisnky Fuentyeva,
adorei a tua interação



ACARMANO A ÉGUA

Quano a égua tá no cio
só mesmo um garanhão
ou banhá ela no rio
que acaba a furmigação.


que acaba a furmigação
ou banhá ela no rio
só mesmo um garanhão
só mesmo um garanhão.

Ela vorta de lá carma
nem pensa nu fogaréu
banhu friu é bão pra arma

mermo pra égua incréu.

banhu friu é bão pra arma
nem pensa nu fogaréu
Ela vorta de lá carma
mermo pra égua incréu.

Quano a égua tá no cio.


Com todo respeito e admiração, deixo aqui na sala da Ministra da Amizade e das Crinças, esta interção ao texto divertido. Abraços, Hulldelazisnky Fuentyeva, Ministra das Trovas.


 
29/10/2013 13:05 - Aleixenko
 
Esse cio é só enganação
Meta essa égua na carroça
Ele esquece a fornicação
É ciência, não é troça

Se trabalho não der jeito
Nesta fogosa potranca
O quebrador passa-a no peito
Deixando-a da perna, manca

Se de tudo não resolver
Aqui faço um juramento
A coisa para ela vai feder
Levo a poldra ao jumento
Corte de Gorobixaba e Rosinhyeva Oliveirensky
Enviado por Corte de Gorobixaba em 25/10/2013
Reeditado em 29/10/2013
Código do texto: T4541397
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