Da escrita como ato de auto-conhecimento
Escrevo como modo de conhecer-me. Pois sou o que em mim e perto de mim há de mais próximo ao conhecimento de Deus, e o conhecimento de Deus é só o que me interessa. Já dizia Einstein, "Quero conhecer os pensamentos de Deus, o resto é detalhe". Sou desses. E gosto disso.
Que virá na próxima linha?
"O pensamento é a pedra de tropeço da poesia", dizia Gibran. Concordo.
Mas e aí? Não sei, e isso é bom. É bom não saber. E é bom saber. E ser tudo o que é ou não é. E não é.
Sorrio, então, vagamente, caminhando pelas vielas coloridas dos sonhos reais que é a existência pura e simples das coisas, e ao mais dou meus gritos de suprema felicidade. Que mais pode esperar da existência um alegre poeta senão existir simplesmente?
Todas as facetas da existência agradam-me. Todas. E não bastasse as coisas existirem, elas ainda existem de maneira MÁGICA! Mágica...
Uma música dos Beatles, um sorriso de primeira namorada, enfim, obrigado a você que lê, pois eu sou você.