de sal, da humanidade e de transbordamento ....

há ainda um silêncio

ritual

que se faz no sal

oriundo em cada início

do humano

sim, em cada lágrima nossa há o começo

de tudo que se foi

de nós.

[há mar dentro da gente. há gente dentro de nós.]

e embora não haja mais força que brote de 1`lágrima

porque o úmido dos olhos se disfarçam em choro,

eu recomeço

tal como a humanidade.

ondulam-se e quebram, lágrimas

para depois retornar.

Ir e voltar, ir e voltar, estranha sabedoria.

e as palavras que me faltam estão na derme na areia,

molhada das ondas que se reservam a alegria de viver prenhas de maré imemorial.

Quero casar-me com a vida, sentir a alegria da cumplicidade salgada, umedecida de pulsão

desde o início.

transbordada.