Tessitura em rede co o texto “Fobia” do meu amigo poeta, Jô Pessanha.
Encontro, rede, tessitura de sentidos.
Como evitar os sentimentos?
É impossível.
Como produzir encontros, fazer redes de sentidos?
Sempre.
Se forem amargos, não importa, porque a doçura do encontro é o que mais importa.
E, disso eu gosto.
Que capacidades humanas, pude encontrar no teu bem elaborado texto, amigo Jô?
Se forem tuas ou se minhas, par mim não importa, pois a tessitura de sentidos é o que gosto.
“Medos projetivos, bem ao gosto do velho Freud – que beleza”!
Ao invés de medos, limiares de crescimento, também encontrei.
O que fazer se somos sim e, também, não?
Inconformação e contradições - humanidades, nada mais.
Impregnação de realidade. Epa! Cadê os sonhos que libertam a imaginação?
Dúvidas e contradições – mais humanidades. O que fazer se somos humanos, demasiadamente, humanos, como dizia outro velho, Nietzsche?
Hesitação, mais aproximação do limiar de crescimento – da transformação.
Uffa!... Então tens/temos o que perder, não está vazio e, se é assim, és.
Roda, roda, roda..., até decidires por ti mesmo.
A mim a intrusão da realidade não dá medo, apenas, às vezes, fere. Nada mais que a ferida da nossa condição humana de contingencialidade, como belamente nos dizia Nietzsche.