AMOR EM ECOS, PELA ETERNIDADE - (enlaces dísticus) - 4
Que tuas lágrimas, em alegrias, nade!
E se desfaça da dor da saudade,
Exalando da mais pura fibra,
A Ode, que em teu peito vibra!
Tal qual um belo cisne,
Que em ti, o frescor se tisne,
E reforce em ti, o doce olhar que brilha,
Dado o amor, que se faz maravilha;
E repouse em sonhos infindos
Majestosos poemas de amor, advindo
E se faça perene em ecos, pela eternidade!
XXX
(Faça um, você também) – ‘Enlaces dísticus’
- Muito Simples – sem métrica -
Regras: 5 dísticos (condensados), resultando em uma décima;
1 dístico separado, ou um monóstico, arrematando e rimando com o 1º dístico do poema.
Rimas: AA / BB / CC / DD / EE / AA ou
AA / BB / CC / DD / EE / A
OBS: Os dísticus devem está em consonância, no contexto; sem estanques, ou seja, sem sentido isolado; formando o poema.
GRATA, a Todos, que puderem contribuir com esse experimental, para elevá-lo a uma possível categoria poética. Um abraço.