equação nocturna

( e o rosé se foi,

por último)

nocturnal me

******

e em cada noite

1´desamparo abissal

pelo sonho último:

retornar ao deixado de ti

em oníricas pistas

( atÉ aqui

1´sonho com terra molhada

de almas ou

húmus

esfregaço)

subtraia o quê de resto

haveria de ser teu

e multiplica o absurdo

relacional da diferença

à divisão de fragmentos

de algumas sonatas

pintadas de cais

mouro

o silêncio é resultado

somado e pálido

de 1´operação com sobras

expostas

atropeladas em estradas

BR´s

vertigem

viagem

[pele no asfalto]