elegia rosé
à margem das imagens
quão fantasmas
idos
sobre-te vinho
para expiação
que perdoem
todos aqueles a quem
te ama
porque és biomassa
só e emprestada
sem inscrição
em mármore rosé
(esquecida pela clamor
erótico de 1´tempo
já perdido de tantos)
espectro
de eclipses
ou fome de ter sido mais rosa
ou quasepétala
aquiescerá sob luz
à sombra
crepúsculos de vários.
(alma minus ser
montanhas despencadas
em si)
vômito do mundo
recomeço.