Despertar

Derrepente, percebeu-se sem vontade de sorrir.

Pairava no ar uma vontade latente de fechar os olhos;

Assim, pode ver-se.

Viu-se medíucre, vazia, perdida.

Teve medo de afogar-se no vazio de si mesma...

O comodismo engolira seu verdadeiro eu.

E o sentimento de perda, contrastando com o espaço sufocante,

levaram-na a refletir...

O tempo pesava, podia senti-lo feito chumbo sobre as costas.

Percebeu a insignificância de levar certas coisas tão a sério,

enquanto os outros se divertiam...

Decidiu acordar! abrir as janelas, olhar o horizonte.

Lá certamente se encontraria.

Livrou-se das algemas, da ignorância que a impediam de encontrar-se.

Provocou vômito no comodismo;

seu eu , embora meio enferrujado, aos poucos começa a despontar.

Arma-se para a luta,o medo já não assusta.

Despojou-se do desânimo, abatalha é longa, mas, desejada.

E a vida ganha novo sentido...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 24/06/2013
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