Despertar
Derrepente, percebeu-se sem vontade de sorrir.
Pairava no ar uma vontade latente de fechar os olhos;
Assim, pode ver-se.
Viu-se medíucre, vazia, perdida.
Teve medo de afogar-se no vazio de si mesma...
O comodismo engolira seu verdadeiro eu.
E o sentimento de perda, contrastando com o espaço sufocante,
levaram-na a refletir...
O tempo pesava, podia senti-lo feito chumbo sobre as costas.
Percebeu a insignificância de levar certas coisas tão a sério,
enquanto os outros se divertiam...
Decidiu acordar! abrir as janelas, olhar o horizonte.
Lá certamente se encontraria.
Livrou-se das algemas, da ignorância que a impediam de encontrar-se.
Provocou vômito no comodismo;
seu eu , embora meio enferrujado, aos poucos começa a despontar.
Arma-se para a luta,o medo já não assusta.
Despojou-se do desânimo, abatalha é longa, mas, desejada.
E a vida ganha novo sentido...