Versonitus #001/#016: AMOR EM DISRITMIA

Versonitus   a   quatro   mãos

Melris Caldeira e Bosco Esmeraldo



Rimada:


      Externa: ABCBA – CBC – DEDED

      Interna: aabaa – bcb – ddcee



Estou assim, ficando triste, sem uma paixão.

Uma dor que persiste, tempo por inteiro,

Consumindo o meu ser, em todo o santo dia,

Mas, por que é que isso existe? Ahmas que braseiro!

Isso deixa-me triste, e... haja coração!

 

Só ser é padecer. É! Ninguém merece!

É coisa sem noção; vida em disritmia.

Há que compadecer, senão a gente padece.

 

Como é bom voar e, lá do alto, ouvir o soar

do vento ao farfalhar das asas da gaivota,

e ouvir o coração; poder sentir o olhar

daquela ave que envida, valora e denoda

ávida o amor tão terno, do Eterno a chamar.

Alelos Esmeraldinus e Melris Caldeira
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 10/06/2013
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T4333869
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