SUPERFICIAIS MISTURAS

O corpo fica fraco,

debilitado da ausência da alegria.

Que alegria é essa que me faltou

e me apertou o coração.

Oh! Como é difícil

transportar-se aos outros...

Como é difícil perceber

que palavras escritas,

o vento também leva

Tanta preocupação

com coisas tão pequenas

tão efêmeras

tão banais

Tanto olhar para o lado

ver vertido amarrotado

cochicho mal intencionado

pelo invejoso indignado

Tantos risos falsos riem

tanto stress acumulado

pela falta da importância

virando o rosto pro lado

Um olhar penetrante

um sorriso rasgado

uma mão estendida

um abraço não dado

ouve-se queixas do nada

vontades de ter tudo

muita raiva acumulada

mas um dia perde-se tudo

o valor já não existe

a cor começa a sair

tudo é visto doutro plano

só a dor passa a existir

Mas...

cá estou num dia de brilho

cheia de fôlego e perfume

e o coração a pulsar

no ritmo de amor

Pois isto é o que sou

e é assim que quero ser....

Lucinda Frota e Bele Ramos

Lucinda Frota
Enviado por Lucinda Frota em 03/06/2013
Código do texto: T4322901
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