NA UTI

Passos
leves
levam

a mim
para
breves

frações
de
tempo

junto
dela.
Lábios

-dantes
deram
mel-

traçam
riso
pastel.

Mão
tão só
morna

tenta
prender
minha

mão.
Bem
que não

foi em
total,
vão

seu
querer.
Jovem,

bela,
d'olhos
dela

água
pede
que eu

fique
mais
junto

a ela.
-Volto
depois

do sol
que vem.
-Mas vem

mesmo?
-Venho
sim!

-Quero
o teu
riso.

-É pouco
o que
pedes...

-Depois
digo
mais.

-Então
até
mais ver.

Só que
não vais
mais

sair
de
carro

e, como
louca,
a correr.

-Não.
Quero
VIVER!
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 23/03/2013
Reeditado em 23/03/2013
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