O mundo do mal 

Quando saio em meu barco, mar afora, vejo crianças misturadas com cães e ratos, em meio de alienígenas e ninfas do mal, elas comem como animais. Fico triste quando maltratam elas.

Os Vendedores de ácidos convivem no caos, tirando dali as migalhas do ouro.
As crianças se transformam em ferramentas do mal, na busca dos alimentos do corpo e da destruída alma.
Os Vendedores de ácidos suprem das riquezas, fechando os olhos dos poderosos homens.

Naquele inferno o demonio vive em figura de humano, é o mundo do mal, pequeno, mas, a cada dia ele cresce, e outros mundos se constroem.

Em meu barco, já distante, vou pensando se posso destruir o mal, meu barco a derivando, já não sei o que é real, se também por omissão faço parte do mundo do mal.



Interpretação do texto pelo autor:

meu barco = carro importado de luxo e confortável;
mar afora = ruas do centro da cidade de São Paulo;
cães e ratos, alienígenas e ninfas do mal = pessoas violentas; assaltantes, pessoas mentalmente perturbadas e prostitutas;
vendedores de ácidos = traficantes de craque e drogas;
migalhas do ouro = dinheiro de baixo valor ganho com pedras e cocaina;
ferramentas do mal = crianças usadas para o crime;
suprem das riquezas = dinheiro das vendas de drogas;
poderosos homens = policiais, delegados, políticos e outras autoridades;
Naquele inferno = ambiente de crimes;
o demonio vive em figura de humano = criminosos irrecuperáveis;
e outros mundos se constroem = surge a cada dia novas drogas, novas modalidades de crimes e novos criminosos.


 
NOSLEN OLEBAR
Enviado por NOSLEN OLEBAR em 13/03/2013
Reeditado em 13/08/2015
Código do texto: T4187038
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