Avesso

Um brinde aos seres humanos, seres capazes de amar profundamente outro alguém que não seja seu próprio reflexo no espelho. Ironia seria reverter os padrões, seria esquecer nossos defeitos visíveis ao olho nu e consertar todas as feridas internas que os habitantes da terra fizeram surgir em você.

Muitos falam da existência desse tal mundo injusto e cruel, mas não vejo maldade no mundo a crueldade está nas pessoas, está nos corações, dentro da alma, e nós aqui culpando um espaço geográfico inofensivo que nós ajudamos a destruir.

Essa falta de personalidade, seres alienados a uma mídia que coroe aos poucos o que um dia foi chamado de cérebro. São capazes de destruir seu próprio chão e ainda ousam falar do tal ‘’amor’’. Como amar? Por que amam? Que espécie de sentimento é esse tão falando no século XXI? Seria essa a salvação? Seria essa a solução dos problemas? O que esperar de nós?

Sei que antes de amar qualquer coisa, deveríamos amar nossa historia, nossas marcas e principalmente as cicatrizes que nos faz imperfeitos, deveríamos olhar no espelho e enxergamos nossas falhas e nossa lagrimas e depois sorrir, sorrir por que ainda temos um sorriso, amarelo ou largo, triste ou em falhas, podemos entregar nossa imagem ao espelho e permanecer com a alma, sem tolices e com muitas certezas.

Para amar não precisamos de um coração, precisamos de um cérebro.

Dhana
Enviado por Dhana em 10/03/2013
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